domingo, 11 de agosto de 2019

Felipe Santa Cruz versus Jair Bolsonaro

Jair Messias Bolsonaro tripudia. Espezinha para o presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, a morte do pai deste último, exterminado nos porões da Ditadura Militar Brasileira. Uma atitude extremamente cruel. Coisa de bárbaro.
No ataque pessoal, de lambuja, ele pretendia brutalizar a OAB. Conseguiu. Nunca li sobre um homem público contemporâneo, em qualquer país, avançar sobre uma instituição do escol de uma OAB com tamanha brutalidade. Age conforme esperado, contudo. E atua de forma cada vez mais explícita. A cada semana o sujeito parece mais desgovernado.
É método. Esse é ele, com a mente doentia cada vez mais desnuda. Não, meus amigos, ele NUNCA ESTEVE BRINCANDO, como diziam que estava, em época de pleito eleitoral. Quem brincou foi o povo brasileiro, na hora do voto, no triste ano de 2018. As consequências virão. Resta saber a escala. Um sujeito que demonstra amor pela tortura, fã do verdugo Carlos Alberto Brilhante Ustra, jamais seria um presidente respeitável. Não em um país hígido do ponto de vista mental. O país está doente. Quem ainda tem dignidade humana no juízo e um mínimo de princípios éticos e/ou religiosos jamais poderia considerar normal a escala de acontecimentos verbais que estamos a assistir no exercício da Presidência da República.
Há pessoas que enxergam esse absurdo, por um mínimo de sorte que o país ainda possui. E a única esperança é que, dentre essas pessoas, as que têm capacidade de virar o jogo decidam agir. Ainda dá tempo de evitar um desastre em larga escala. Será que existe alguém com princípios éticos dignos da Carta de 1988 no STF, por exemplo?

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